quarta-feira, 30 de junho de 2010

em Buenos Aires do Brasil

Moramos por opção numa pequena cidade do litoral capixaba, para onde nos mudamos há trinta anos, e com isso conhecemos grande parte das pessoas que aqui residem, desfrutando de inúmeras amizades construídas ao longo desse período. A maioria dos componentes desse círculo de amigos, congrega o mesmo gosto pelas coisas do campo. E vários deles possuem sítios e os frequentam e cuidam da mesma forma que os amantes da praia fazem com suas casas e apartamentos de veraneio. E também têm um imenso prazer em dividir com os amigos as belezas das suas propriedades. Foi assim que surgiu a idéia de comemorar o aniversário do meu maridinho no sítio de um grande amigo.
Do centro da cidade até o sítio no alto da montanha, paralela ao litoral (característica de grande parte do estado do Espírito Santo), são apenas 10km de distância, uma altitude de aproximadamente 500 mts e no clima uma diminuição de pelo menos 10 graus. Esse pedacinho de mundo perto do céu tem o nome de Buenos Aires, não como plágio da capital argentina, mas significando exatamente sua tradução: bons ares. O clima e o ar puro é um privilégio daqui!
"Meu bem" adora a vida no campo, lembranças das férias da infância passadas na fazenda dos tios em Castelo-ES, onde montava nos cavalos, subia em árvores para colher frutas, tirava leite das vacas, e tudo o mais que é comum na roça.
Também foi abençoado com o nascimento no dia de São Pedro, e daí se explica sua animação com os preparativos da festa junina nesta data!
Quando tínhamos nossos filhos pequenos todo ano era uma farra com a festa no quintal de casa, onde além da família, convidávamos os vizinhos e amigos para brincar conosco.
Tinham sempre as bandeirinhas, barraquinhas de pescaria, de derruba-lata, de cachorro-quente, de doces típicos, a fogueira, as folhas de coqueiro para enfeitar tudo, e a quadrilha que era sempre a animação maior da festa.
Esse ano a festa em Buenos Aires se estendeu por 3 dias, com a estadia de todos no sítio, e foi bom demais minha gente!!!
Como as imagens falam melhor que mil palavras, vamos à descrição dos fatos e acontecimentos:

Chegando ao sítio

Área de lazer aos fundos da casa

Fundos da casa grandePiscina de água natural corrente: entra por essa bica e sai num pequeno vertedouro
no fundo indo para o riacho que passa ao lado

Papagaio de estimação dos donos do sítio: vive solto e faz a festa sozinho!Debaixo do pé de jambo, o tapete de pétalas cor de rosa num espetáculo à parte!

Mais um pedacinho da beleza e o capricho dos donos e dos caseiros

Essa é a Joana, fofa de 3 meses, filha temporona dos caseiros e felizarda de crescer nesta delícia de lugar!

Plantação de hortaliças num sítio vizinho: maravilha!

O terraço da casa virou camping da moçada

Apesar do frio, jovem é jovem e não liga prá isso! Piscina e brincadeiras!

Os aventureiros das montanhas, hahaha!


E a chegada dos ciclistas depois de aproveitar as belezas do lugar nas muitas trilhas
e cachoeiras das montanhas
O lago dentro do sítio, ao lado da casa, refletindo no espelho d'água a paisagem calma do entardecer

E a lua vem surgindo por trás do monte iluminando a noite que já vem chegando...

É ou não é uma maravilha?!

O panelão de capeletti para alimentar e esquentar do frio, huuummm...

Os "pequenos" levando a panela para o mesão da família, embaixo do céu estrelado

Solange no comando dos fogões: um à gás e outro à lenha!!!

As 3 patas que ganhamos do caseiro João, vieram com o "cachinho" de ovos, só experimentei
essa iguaria quando era pequena e se comprava a galinha viva para abater,
ocasião em que sempre vinham esses ovinhos... Hoje não temos mais isso nas cidades.

Mais um panelão: feijão tropeiro

E este é o das patas quase pronto para servir, e de quebra
um milho verde assado na trempe de ferro!


Mas não podia faltar: queijo e vinho!

O melhor de tudo é a confraternização da família sempre com muita alegria e muita gente!!!

Aqui começava a decoração da festa junina: cortando as
bandeirinhas de papel de revista e jornal...


...e os varais de barbante estendidos para fixá-las

Nossa fogueira não podia faltar não é mesmo "meu bem"?

Eis que surgem para uma visita nossos amigos cavaleiros!

E maridão aproveitou para fazer exibições para a sobrinhada com seu fogoso Islandês

Lele também deu uma voltinha no bonitão!

Animação no ensaio da quadrilha...

... relembrando os tempos de criança, que bom ouvir a sanfona tocando...

... e a fogueira estalando e aquecendo o frio e as boas lembranças!!!

Os idealizadores e organizadores desse encontro familiar: Lele e Mário Cesar (filha e genrinho)


Deixo aqui registrado meus votos de felicidade, saúde, paz e muito amor para o meu amor! Parabéns querido! Vida longa ao rei! Com as bençãos de Deus, amém!

"Pula a fogueira, iaiá!
Pula a fogueira, ioiô!
Cuidado para não se queimar,
Olha que a fogueira
Já queimou o meu amor!"


E vamos nos despedindo do mês das nossas tão queridas festas juninas!!!
Bjs

sexta-feira, 25 de junho de 2010

receita dos deuses


Hoje estava olhando umas fotos que estão nos arquivos do meu Desktop e achei uma pasta de fotos de 2005 de uma viagem à São Paulo com meus filhos. Depois de aproveitar do circuito cultural da metrópole por alguns dias, ocasião em que fomos assistir ao "Fantasma da Ópera" que estava em cartaz naquele ano, e que depois "preciso" contar essa experiência maravilhosa aqui, rumamos para a também gigante Campinas onde passamos uma semaninha com meu irmão, cunhada e sobrinho.
Mergulhei nas fotos lembrando cada passeio, cada descoberta, cada momento feliz de convivência e de acalmar a saudade do mano querido que mora longe...
Foi quando me deparei com a foto do maravilhoso pão de mel que minha cunhada nos brindou quando chegamos lá!
Sabe aqueles pãezinhos de mel que a gente compra prontos, e quando morde são secos e meio sem gosto e deixa a gente sonhando com aquele sabor do pão de mel de verdade que tinha nos tempos de infância?! Pois é sempre acontecia isso comigo quando insistia em experimentar algum por aí nos supermercados e lojinhas de doces.
Então quando vi a foto e me lembrei do sabor espetacular dessa receita, que finalmente agradou meu paladar sem restrições, não resisti e vim contar tudinho para vocês!!!
A receita está bem explicadinha e já testei aqui em casa também! Aconselho esta delícia para o final de semana de quem se habilitar!


PÃO DE MEL DA GISLAINE

Massa:

3 xícaras de leite
3/4 de xícara de mel
1 e 1/2 xícara de açucar mascavo
1 colher de chá de canela em pó
1 colher de café de cravo em pó
1 e 1/2 xícara de chocolate em pó
3 xícaras de trigo
2 colheres de chá de bicarbonato de sódio
2 colheres de chá de fermento em pó

Recheio:

Cozinhar 2 latas de leite condensado (sem abrir) na panela de pressão por 30 minutos (tempo contado depois que a panela "chiar"). Deixar esfriar para depois abrir a lata (por favor não abra antes de esfriar porque ela vai explodir e te queimar). Misturar nozes bem picadinhas e passar no bolo.
Cobertura:
Picar uma barra de chocolate meio amargo (200 grs) e derreter no microondas. Juntar uma caixinha de creme de leite (200 grs) e passar no bolo antes de esfriar e endurecer a mistura.
Modo de fazer:
Misturar o leite com o açucar e o mel.
Juntar o cravo, a canela, o chocolate e o trigo.
Por último incorpore o bicarbonato e o fermento.
Assar (forma retangular), deixar esfriar um pouco, desenformar e cortar ao meio (com um pedaço grande de fio dental ao invés da linha, para não arrebentar ao passar pelo bolo).
Separar as duas partes da massa, rechear e voltar com a outra parte por cima.
Confeitar com a calda de chocolate e nozes inteiras e picadinhas salpicadas.



Beijos doces e um ótimo final de semana para todos!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Florezinhas de tecido

Tem dias que eu falo demais, e ontem foi um deles! Mas não me vejam como uma pessoa extrovertida, porque estou mais para ser o contrário... Apesar de não me considerar tímida, não sou de conversar muito, não tenho aquela facilidade de encontrar assuntos para qualquer ocasião e qualquer pessoa. Por isso me solto aqui nas letrinhas muito mais do que na fala. Os mais chegados vão achar que estou exagerando na introspecção, porque com eles é sempre fácil manter um diálogo ininterrupto. Porém com os conhecidos de menor convívio, acho difícil "puxar uma conversa" e desenrolar um assunto. Isso é para explicar a razão de ter me identificado tanto com esse espaço aqui. Sento na frente da tela e as palavras vão fluindo e o post vai saindo com uma facilidade gostosa! Por isso o post de ontem ficou tão extenso, quando vejo já falei, e falei, e falei, ou melhor, já escrevi, e escrevi, e escrevi, rsrs...
Particularmente ontem estava muito feliz em mostrar meu trabalho pronto!
E para não ficar um post quilométrico, resolvi deixar as florezinhas para depois. Usei um voil branco para as pétalas e uma viscose vermelha para o miolo (já tinha retalhos deles em casa).
Então vejamos:

Com uma xícara marquei os círculos maiores para as pétalas
dobrando o tecido em quatro e alfinetando para não sair do lugar

Cortando os tecidos alfinetados...

...já saindo quatro círculos de cada vez

Explicando como fazer cada pétala
Todas prontas sendo unidas uma a uma
E ela pronta para receber o miolinho vermelho

Com uma tacinha como medida marquei os círculos para o miolo de fuxico
Fazendo o pontinho de alinhavo na borda do círculo
Agora franzindo e arrematando...
...para prender no meio da flor
E elas prontas para serem coladas (cola quante) nas caixas forradas
Olha as gracinhas no lugar!
De novo mostrando a caixinha, hahaha!!!!

Beijos realizados!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Um passo a passo no capricho!

Como contei no meu perfil, já fiz muitas coisas pela vida afora, trabalhei em várias atividades e profissões, e hoje me dedico à venda de produtos que sempre gostei e uso há vários anos: sou uma consultora Natura. Tudo começou com minha filha, a Lele, que era consultora quando universitária da UFES em Vitória-ES, e aproveitava o círculo de novos amigos de curso, os novos professores e os antigos amigos e colegas de Guarapari, somando-se todos os parentes que viraram clientes cativos, e trabalhava com a divulgação e venda dos produtos, ganhando um dinheirinho para suas comprinhas e também para cobrir o preço dos produtos Natura que comprava para uso próprio. Quando concluiu a graduação no seu curso, resolveu logo emendar o pique nos estudos, e partiu para o mestrado feito no Rio de Janeiro. Sua permanência lá se estenderia por dois anos e assim decidiu abandonar seu compromisso com a Natura, mesmo porque não teria mais tempo nem para vender para as amigas do novo ambiente em que se inseriu (foi morar num pensionato onde haviam 60 internas).
Foi então que ela me deu a idéia, já que também éramos consumidores de inúmeros produtos: eu continuaria vendendo, e teria como meus primeiros clientes os membros da família que já estavam na sua lista, e com o tempo faria meus novos clientes junto às minhas amigas. E foi o que aconteceu, hoje tenho meus próprios clientes e amo o que faço, adoro estar sempre em contato com eles e compareço a todas as reuniões dos ciclos de vendas para me atualizar e tirar todas as dúvidas sobre os produtos (para que servem, como usar, do que são feitos) e sobre a empresa.
Mas, calma que eu estou quase chegando, tudo isso só para falar das caixas onde recebo os produtos que peço todos os ciclos de vendas de 21 dias: elas são ótimas, de um papelão de alta qualidade e com um fechamento reforçado, para garantir o peso dos produtos sem rasgar ou amassar as caixinhas que estão lá dentro. Tenho a maior dó de jogá-las fora, e sempre arranjo um jeito de aproveitá-las nem que seja para guardar as tranqueiras que a gente vai juntando e guardando no quartinho de ferramentas (ou de despejo, né?). Já viraram até casinha e garagem que o meu afilhadinho (filho da Solange, minha fiel escudeira) fez para brincar.
Agora resolvi fazer uma técnica de forração com tecido que vi aqui pelos blogs amigos, reciclando as caixas da Natura, formando um parzinho para organizar algumas arrumações que ando fazendo aqui em casa e tirei fotos para fazer o PAP para vocês.
Terminei a pouco e aí vão as muitas fotos para mostrar tuuuudo!

A caixa pequena

Marcando onde cortar a caixa maior

Colando as laterais para ficar bem firme (elas são encaixadas)

Colando primeiro o tecido no fundo da caixa

Agora por fora e depois por dentro das laterais paralelas

Fazendo o acabamento dobrando as bordas e colando fora e dentro nas outras duas laterais

Na parte de cima da tampa coloquei um colchãozinho de fibra de
poliéster (esqueci o nome mais conhecido disso)

Recortei um quadrado nos quatro cantos

Aqui é o mesmo processo de colagem da parte de baixo da caixa mostrado antes

Por último colei o forro do fundo por dentro

As duas prontas mostrando por dentro


Por fim elas prontinhas e decoradas com as flores de tecido

Ufa! Ainda não acabou, preciso mostrar como fiz as florzinhas; todo mundo já deve saber mas vou colocar o PAP assim mesmo porque ficou tudo bem explicadinho.
Não gente, não se assustem, isso será assunto do post de amanhã, hehehe!!!
Bjs entusiasmados!