quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

New York - segunda - 08/11/2010

Estamos agora num dia normal de trabalho para os novaiorquinos, e a cidade fervilha de carros e pessoas... Saímos do hotel às 8:30hs da manhã e fomos de novo tomar nosso breakfast no Andrews. Em meia hora já estávamos saindo do local. E quero explicar aqui como as coisas funcionam num restaurante ou afins em NY: tudo é muito rápido, desde o encaminhamento para a mesa feita pelo maitre porque todos os lugares são cheios (é uma big cidade em todos os sentidos mesmo), até o atendimento feito pelos garçons e a conta da despesa que chega na mesa sem que você peça. Basta você responder à pergunta do garçom se está tudo certo e se você deseja mais alguma coisa: dizendo não obrigada, 2 minutos depois a conta é colocada na mesa. É hora de calcular a gorgeta para ser deixada em cima da mesa ao sair para pagar a conta no caixa.
Geralmente nos bares, cafés e restaurantes a gorgeta vai de 10 a 20 por cento (dependendo da categoria do local). Num café como o Andrews, nem simples nem chique demais, fizemos a conta de 10% do total da despesa, sempre arredondando para mais: por exemplo se desse U$42,80 dávamos U$5,00. E assim em todos os lugares já é praxe esse costume. A gente precisa estar atento para não fazer feio. Para falar mais um pouquinho das gorjetas tem também a "já cobrada" pelos taxistas: na hora que termina a corrida eles já pegam o total do taxímetro e fazem a conta de mais 15% da gorjeta quando dão o preço a ser pago. E gente, já é difícil você se comunicar em inglês, e os taxistas de NY são na sua maioria imigrantes indianos, marroquinos, mexicanos, e por aí vai. Imagina aquelas pessoas falando um inglês arrastado, ininteligível, é um sufoco entender e se fazer entender por eles, ufa! Bem e por último, que estou me lembrando agora, tem as gorjetas nos hotéis: para o carregador de malas a taxa é de U$1 por bagagem, e se você pedir comida ou bebida no quarto varia de 15 a 20 por cento, e pode já vir incluída na sua conta se estiver escrito no cardápio. Se não estiver, na hora em que o garçom leva o pedido até o quarto já deve estar separado o dinheiro para ser entregue com um "thank you" sorridente, haha!
Agora chega de blá-blá-blá e vamos ao que interessa!
Nossa primeira programação do dia foi uma visita ao American Museum of Natural History.
Resolvemos ir de metrô, já que tínhamos uma estação ao lado do hotel e mesmo tendo que trocar de trem numa estação próxima para pegar outra linha com parada no subsolo do museu, decidimos ir já que estava tudo explicadinho num papel feito pela garçonete que nos atendeu no café. Ledo engano, aiaiai... O metrô de NY é complicado até para quem já está acostumado com ele. Pegamos o nosso primeiro trem e descemos na estação certa para embarcar no outro. E ficamos lá conversando e vendo as pessoas chegarem e pegarem os trens. E só o nosso não vinha.
Depois de uns 50 minutos de espera, já quase desistindo e pensando em ir para a rua procurar um táxi, eis que aparece uma brasileira que estava perto ouvindo a nossa conversa e se oferece para nos ajudar. Mirna, uma mineira de Governador Valadares que mora em Manhattan há 20 anos, estava esperando a mesma linha de trens para seguir na mesma direção que nós, descendo 2 estações depois da nossa. Soubemos por ela que escutou as mensagens que são faladas no metrô ( e não tínhamos prestado atenção) que a linha que queríamos usar naquele dia estava parada para manutenção. Então fomos com ela em outro trem e nos poucos minutos que ficamos juntos trocamos algumas palavras. Uma pessoa muito simpática e que ficou tão feliz por ajudar seus compatriotas que ficará para sempre nesta estória de viagem! Nosso anjo da guarda do dia!!!

Na estação do metrô esperando o trem que não vinha, conversando
e tirando fotos. A Mirna é aquela loura (roupa escura) de costas para a câmera.


Na estação do metrô da rua 81 que sai dentro do museu!

Aqui uma panorâmica das paredes da estação com esses mosaicos de
espécies de animais do museu.

Nossa primeira parada foi no Rose Center for Earth and Space ao lado direito
do museu. O Hayen Planetarium, uma esfera de 26m de diâmetro no centro da
caixa de vidro e estrutura metálica, tem uma sala de projeção high tech sobre
o espaço. O Cosmic Pathway, uma rampa em espiral, conta os 13 bilhões
de anos de evolução do cosmos. No final da rampa tem uma sala de projeção
onde se pode assistir uma explicação sobre o Big Bang ( o boom da criação do
universo). No Hall of Planet Earth ( que fica no térreo perto da entrada) tem
uma exposição de rochas contando a história geológica do planeta.
Só um pequeno detalhe: tudo lá é interativo, você toca nas telas explicativas,
ou nas rochas, ou pergunta para os professores que ficam lá à disposição
dos visitantes!

Olha essa beleza de estrutura! E os planetas (são gigantes!) pendurados!
Esse pedacinho redondo que aparece na foto é a esfera do Hayen Planetarium.


Aqui meu tio Jô conferindo seu peso na lua!!!


No segundo andar a esposição de animais. Impressionante os espaços com
painéis de vidro para visualizar o habitat de cada espécie. Até a iluminação
é de acordo com os hábitos diurnos ou noturnos de cada um.

Espetaculares os elefantes no centro de um dos salões!
Sem nenhuma redoma de proteção em volta deles e sem nenhum
odor desagradável, que eu achei que sentiria ali!!!
Soube que alguns deles estão expostos naquele local desde 1920!
E continuam perfeitos, parece que vão sair andando a qualquer momento!


Descendo a escadaria de mármore (um luxo!) para chegar
ao restaurante do museu.


Aqui provamos o tradicional e conhecido sanduíche de pastrami, uma carne
processada e defumada servida no pão de centeio com salada de repolho
roxo e pepino junto com uma mostarda picante.
Eu sou uma apaixonada por museus e fiquei arrasada quando os outros
companheiros de viagem quiseram sair de lá sem concluir a visita...
Ficarei com a determinação de ir uma segunda vez ali para ver uma parte
do 1º andar onde estão os peixes, uma outra parte do 3º onde ficam os
répteis e o 4º andar onde estão os dinossauros (que frustração não ter
visto esse último...). Mas o museu é gigantesco e ficamos lá por umas
3 horas mesmo assim... Mas valeu pelo que deu para ver!


Após sair do museu seguimos andando pela Central Park West Ave sentido sul,
até chegar ao Dakota Apartment Building, primeiro edifício residencial de
luxo, construído no século 19. Tem 65 apartamentos e muitos ricos e famosos
já moraram aqui. John Lennon morava nele e foi assassinado quando
chegava na portaria. Coincidentemente vi na TV que fazem 30 anos hoje do
acontecido. Yoko Ono, a viúva, mora aqui ainda hoje. Em homenagem
ao marido, angariou fundos pelo mundo e restaurou uma parte do
Central Park, que tem o formato de uma lágrima e é visto do seu apartamento
que fica em frente, e foi rebatizado de Strawberry Fields. Lá existe um
mosaico no piso com a palavra "IMAGINE" e um jardim com 161
espécies de plantas (diversas flores e morangos!)


Uma vista do edifício que fica na Central Park West Avenue esquina com a 72rd. Street

Do outro lado da avenida, a calçada do Central Park com seu muro baixinho e
os bancos para quem quiser descansar um pouco das andanças, rs...


Andando pelo parque e admirando a beleza do lugar!


Voltando para a rua, chegamos na extremidade west south do parque e
vimos o luxuoso Hotel Trump e esta escultura metálica do globo
terrestre fica ao lado da portaria do prédio. Comparando com o
tamanho dos carros, dá para ter idéia de como é grande!


E chegamos à Columbus Circle uma praça urbana sem muita vegetação e
dedicada à Cristóvão Colombo (tem uma estátua de mármore dele lá), onde
ao redor foram construídos muitos edifícios de grandes empresas nacionais
e estrangeiras entre elas a Time Warner. No Time Warner Center fica um
complexo cultural maravilhoso (na arquitetura e na diversidade cultural).


E dobrando a esquina do Central Park, passando pela Columbus Circle,
e seguindo pela calçada sentido East, para chegar na 5ª Avenida, encontramos
as carruagens de fazem lindos passeios pelo Central Park! Aí não tivemos
dúvida, foi subir nela e começar nossa aventura! O cavaleiro que conduz a
carruagem veste fraque e cartola ( que chique!!!) e pagamos U$50 por
vinte minutos de passeio.


Primeiro uma foto para registrar a aventura!
Reparem na grossa manta que colocamos nas pernas para
aguentar o frio, brrrr!


Algumas paisagens lindas do final de outono no Central Park




Um passeio romântico do lado de quem se ama, só podia dar nisso!!!


Chegando agora na 5ª Avenida a primeira visita é na sensacional loja
da Apple! Um cubo de vidro com o símbolo da Apple (a maçã mordida)
onde a gente entra e desce as escadas também de vidro e chega na
loja imensa com tudo que há de mais moderno no mundo da informática!
E a loja parece um formigueiro de clientes e outro tanto de atendentes.
E os laptops com internet ficam à disposição de quem quiser!

O início da 5ª Avenida sentido sul


Fazendo pose em frente ao prédio da Tiffany ( até parece hein jacaré?!)


Uma lojinha Prada ali do outro lado da rua!


A fachada do Trump Tower enfeitada com luzinhas de Natal


Vista do mezanino do loft de entrada: o café (lá embaixo) e o bar.
Tudo chiquérrimo! Na parede do fundo cai uma cascata com uma iluminação
direcionada para o vermelho do mármore italiano! Tem uns 30 metros
de altura essa cascatinha...


Saindo do prédio tirei essa foto pegando a fachada toda em vidro com
bronze e as paredes laterais em mármore marrom todo rajado de bege!
Luxuoooooso!


Logo ali na frente minha lojinha preferida, Emporio Armani!
(ai meus sais, metida!!!)


Marido dando instruções de onde estávamos localizados,
para onde seguir, o que fazer, rsrs...


Opsss... atravessando a rua e vejo um conversível Ferrari amarelinho!!!
É a minha cor de carro preferida, acho que vou pedir um para o Papai Noel!


Na altura da 44rd Street já estávamos na 7ª Avenue com a Broadway
(ou seja na Times) quando vimos a loja de brinquedos Toys"R"us.
Meu filho do meio já tinha nos falado dessa loja e resolvemos entrar.
Gente é uma coisa de louco o tamanho e as atrações que têm lá dentro.
Além dos brinquedos é claro. Esse dino fica se mexendo e urrando o
tempo todo, dá até medo, ui!


Um Super Homem segurando um caminhão para não cair.
Tudo em tamanho natural.


O Rei do paraíso dos doces e balas!


Uma roda gigante para as crianças dentro da loja acreditam?!?!
São 3 andares de loja!


A casa da Barbie e todos podiam entrar lá: olha a proporção de tamanho
com algumas pessoas perto da porta


Outra sessão: dos Hot Wheels! E a criançada fica doida com tanto brinquedo!


Saindo da loja para voltar ao hotel (já são umas 9hs da noite)
paramos para ver uma cena de teatro na rua. Aquele quadrado pintado
de amarelo é a marcação do palco. E a platéia está dentro do ônibus que só
apareceu um pedacinho ali à esquerda. Essa atração chama-se "The Ride".
As pessoas ficam sentadas nas cadeiras como num teatro (em degraus),
viradas para a lateral do ônibus e vão passeando pelas ruas da cidade e em
cada local de parada do ônibus acontece uma cena ao vivo da estória que
está sendo contada, cantada e/ou vista dentro dele. O máximo!!!

A segunda-feira foi bem movimentada, não é mesmo? Hãm, hãm, vocês não viram nada ainda!
Bjinhos


3 comentários:

Ana Maria ( Jeito de Casa ) disse...

oi Raquel

Quanto agito mesmo..kkk
O que mais gostaria de conhecer é o central park, são tantos os filmes, não poderia faltar um beijo mesmo no passeio de carruagem ,chiquérrimo!!!
Agora, deve dar vontade de trazer tantas coisas de lá...
bjus amiga

Arte Com Quiane disse...

oi flor...vi seu post na atualização de blog de alguma amiga e nao resisti e vim apreciar sua viagem!
que delícia!!!!!!!!
bons passeios

bjus
Quiane
www.arte-com-quiane.blogspot.com

Marcia disse...

Oi, querida! Dia agitado, hein? E com direito a pose de Audrey Hepburn, rsrs.
Adorei - e concordo com vc: também ficaria com peninha de sair do museu sem ver tudinho. E confesso que se entro nessa Apple Store, tenho que pedir falência na sequência, rsrs.
Beijocas